

DIA 18 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA
XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Leitura (Apocalipse 5,1-10)
1 Eu vi também, na mão direita do que estava assentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.
2 Vi então um anjo vigoroso, que clamava em alta voz: Quem é digno de abrir o livro e desatar os seus selos?
3 Mas ninguém, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro ou examiná-lo.
4 Eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro e examiná-lo.
5 Então um dos Anciãos me falou: Não chores! O Leão da tribo de Judá, o descendente de Davi achou meio de abrir o livro e os sete selos.
6 Eu vi no meio do trono, dos quatro Animais e no meio dos Anciãos um Cordeiro de pé, como que imolado. Tinha ele sete chifres e sete olhos (que são os sete Espíritos de Deus, enviados por toda a terra).
7 Veio e recebeu o livro da mão direita do que se assentava no trono.
8 Quando recebeu o livro, os quatro Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume (que são as orações dos santos).
9 Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça;
10 e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra.
Palavra do Senhor.
Salmo responsorial 149
Cantai ao Senhor Deus um canto novo,
e o seu louvor na assembléia dos fiéis!
Alegre-se Israel em quem o fez,
e Sião se rejubile no seu Rei!
Com danças glorifiquem o seu nome,
toquem harpa e tambor em sua honra!
Porque, de fato, o Senhor ama seu povo
e coroa com vitória os seus humildes.
Exultem os fiéis por sua glória,
e cantando se levantem de seus leitos,
com louvores do Senhor em sua boca;
eis a glória para todos os seus santos.
Evangelho (Lucas 19,41-44)
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba! (Sl 94,8).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
41 Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo:
42 Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos.
43 Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados;
44 destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O PRANTO DE JESUS
A contemplação da cidade santa de Jerusalém deixou Jesus comovido. Símbolo da presença de Deus no meio do povo, lugar de peregrinação dos fiéis de todos os cantos do mundo, evocação da longa história de amor do Senhor por Israel, Jerusalém tornara-se símbolo da obstinação de um povo sem disposição para ouvir os apelos de conversão que lhe eram dirigidos pelo Messias.
O Templo fora transformado em casa de câmbio e lugar de exploração dos pobres. O culto estava longe de agradar a Deus, por se reduzir à mera exterioridade. O sacerdócio perdera sua característica própria, para se tornar objeto de disputa. Os peregrinos eram visto como meio de enriquecimento de um grupo de aproveitadores. Por isso, o Filho de Deus não reconhecia mais aquela cidade e o Templo como lugares de habitação de seu Pai.
Os vaticínios de Jesus contra a cidade santa seguem os rumos da antiga pregação profética. Já Miquéias e Jeremias haviam anunciado a destruição de Jerusalém, por causa da idolatria que nela se instalara. E assim aconteceu, por obra do exército babilônico. Já as palavras de Jesus seriam realizadas pelas mãos do exército romano.
O pranto do Mestre sobre Jerusalém foi um apelo quase desesperado à conversão. Se ela fosse capaz de compreender que estava sendo visitada pelo mensageiro da paz, haveria de ser solícita em converter-se. Mas isto estava escondido a seus olhos.
Oração
Espírito que move à conversão, tira-me da letargia que me impede de dar ouvido a Jesus, e converter-me conforme os seus apelos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Sobre as oferendas
Depois da comunhão
MEMÓRIA FACULTATIVA
BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO
(BRANCO, PREFÁCIO DOS APÓSTOLOS - OFÍCIO DA MEMÓRIA)
18 de novembro
São Frediano
A presença do monge foi notada pela população tipicamente rural, sempre castigada pelas enchentes do rio Serchio que ladeava a cidade. A sua vida austera, de trabalho, oração e penitência, somada à sabedoria e cultura, logo se fizeram evidentes. Também sobressaia sua energia e liderança.
O clero local e o povo decidiram que Frediano era o cidadão mais indicado para seu bispo. Possuía os dotes naturalmente sempre valorizados, e que, especialmente nesse período histórico tão tumultuado do país, eram essenciais. Foi eleito e consagrado bispo de Luca em 560. Certamente, um fato inusitado.
Utilizou toda a ciência que possuía sobre matemática, engenharia, agricultura e hidrografia, para ajudar a população. As suas ações logo ganhavam fama de prodígio. O mais divulgado, e que o celebrizou, foi o que cita o desvio do curso do rio Serchio e do conseqüente beneficio causado a toda a zona rural de Luca. Segundo a tradição, Frediano traçou com um restelo o novo curso do rio, no qual, por meio de um prodígio, as águas se canalizaram imediatamente. Conduziu o rebanho de sua diocese com muito zelo e caridade. Sempre cuidando dos pobres, era incansável, na busca de esmolas para construir asilos, creches, hospitais, igrejas e mosteiros. O bispo Frediano morreu no dia 18 de março de 588.
A partir de então, a fama de santidade de Frediano e o célebre episódio do rio Serchio expandiram-se e a sua devoção se fez ainda mais intensa. Foi até citada no livro "Diálogos", escrito pelo papa São Gregório Magno, seu contemporâneo. Também as congregações que se estabeleceram na sua basílica, em Luca, difundiram-lhe o culto.
Depois, o impulso veio do fato de, em pleno período medieval, para evitar saques por parte dos piratas e invasores, o corpo de são Frediano ter sido sepultado num lugar escondido no cemitério da igreja. E ele só foi localizado por acaso, muitos meses depois, durante o sepultamento de uma jovem, que quase foi colocada onde era o seu túmulo.
Tempos depois, sua obra floresceu na bem antiga e pequena comunidade monástica, os conhecidos "Cônegos de São Frediano", os quais o bispo Anselmo de Baggio, quando se tornou papa Alexandre II, indicou para dirigir o Mosteiro de São João de Luterano, em Roma.
A sua festa ocorre no dia 18 de novembro, data que recorda o traslado das suas relíquias, no século XI, para a atual Basílica de São Frediano, em Luca.
Paróquias da Arquidiocese de
Belo Horizonte: padres, endereços, horários de missas, horários de atendimento.
Pesquise por:
Nenhum comentário:
Postar um comentário