domingo, 30 de junho de 2013

Greve geral na 2.ª-feira 01/07/2013, NOTICIA circula na internet, RUMOR OU VERDADE?

Rumores de que haverá uma grande paralisação no País começaram a circular nesta semana nas redes sociais na internet. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo e a Polícia Militar (PM) ainda não possuem nenhum tipo de estratégia ou esquema especial por conta do burburinho virtual. A página do grupo AnonymousBrasil, que possui mais de um milhão de seguidores, tem compartilhado banners com a "chamada" para protestos às 17 horas, em todas as cidades do País.
De acordo com a assessoria da SSP, não há "até o momento" nenhuma informação de passeata ou protestos na segunda-feira. A assessoria da PM também afirmou que "como não há nada de concreto e confirmado, ainda não foi estabelecido nenhum esquema especial de segurança".
O Movimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, que promoveu sete protestos na capital paulista desde o dia 6, afirmou no dia 21 feira que não convocaria novas manifestações na cidade. Além disso, há diversos avisos de usuários do Facebook pedindo boicote à suposta greve e alertando que a paralisação seria convocada por "oportunistas". Muitos criticam que o primeiro evento no Facebook denominado "Greve Geral", que chegou a ter milhares de seguidores e fazia referência ao ato de segunda-feira, teria sido feito por um internauta ligado a questões como a defesa do porte de armas. A falta de liderança explícita dos atos é o que tem causado incertezas sobre a ua realização.
Metrô
O Sindicato dos Metroviários da capital divulgou uma nota nesta sexta-feira afirmando que não participará de nenhuma paralisação na segunda-feira e que essa mobilização não tem caráter oficial. Segundo o sindicato, "diante da falsa informação que circula nas redes sociais sobre uma possível greve geral, marcada para o dia 1.º de julho, segunda-feira, os metroviários, que desde abril tem participado de toda as mobilizações pela redução das tarifas dos transportes coletivos, informam que não vão parar no dia 1.º". A entidade afirma ainda que a categoria fará uma assembleia na quinta-feira, 4, para discutir como será a participação dos metroviários no Dia Nacional de Luta, marcado para o dia 11, pelos sindicatos e centrais sindicais.
CUT
A Central Única dos Trabalhadores (CUT) já havia divulgado nota na segunda-feira, 24, afirmando que "nem a CUT nem as demais centrais sindicais, legítimas representantes da classe trabalhadora, convocaram greve geral para o dia 1.º de julho". Conforme a CUT, a convocação para a suposta greve "surgiu numa página anônima do Facebook e é mais uma iniciativa de grupos oportunistas, sem compromisso com os/as trabalhadores/as, que querem confundir e gerar insegurança na população", diz o comunicado. 




sábado, 29 de junho de 2013

Segundo Data Folha a aprovação ao governo Dilma cai de 57% para 30%.

A aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff caiu para 30%, segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29) pelo jornal "Folha de S.Paulo". O número de eleitores que consideram o governo bom ou ótimo caiu 27 pontos percentuais desde o início dos protestos no país. Há três semanas, a aprovação era de 57%. De acordo com o instituto, é a maior queda de popularidade registrada desde o início da gestão Dilma.

A pesquisa foi realizada na quinta (27) e sexta (28) com 4.717 pessoas, em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É a segunda vez desde que a presidente assumiu o cargo, em 2011, que sua avaliação cai acima da margem de erro da pesquisa. Em março, o índice de aprovação do governo atingiu 65%.

O percentual de pessoas que consideram a gestão Dilma ruim ou péssima passou de 9% para 25%, segundo a pesquisa. A nota média da presidente, numa escala de 0 a 10, caiu de 7,1 para 5,8.
Os entrevistados pelo Instituto Datafolha também avaliaram o desempenho da presidente em relação aos protestos. O levantamento apontou que, para 32%, a postura de Dilma foi ótima ou boa. Outros 38% julgaram como regular e 26% avaliaram como ruim ou péssima.
Diante das manifestações em centenas de cidades brasileiras, a presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento na TV no dia 21 de junho e propôs aos 27 governadores e aos 26 prefeitos de capitais convidados por ela para reunião no Palácio do Planalto, no dia 24, a adoção de cinco pactos nacionais: por responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, transporte, e educação.

Plebiscito
A pesquisa Datafolha mostra ainda que 68% dos entrevistados apoiam a ideia de um plebiscito para consultar a população sobre questões ligadas à reforma política. Outros 19% disseram que Dilma agiu mal ao propor a ideia, e 14% não souberam responder.
O instituto diz ainda que 73% dos pesquisados são favoráveis à criação de uma constituinte para elaborar uma reforma política. Sobre esse tema, 15% mostraram-se contrários à proposta.

Economia
O Datafolha também avaliou a expectativa dos entrevistados em relação à inflação: 54% acham que o índice vá aumentar. No último levantamento, 51% afirmaram acreditar no aumento. Para 44% o desemprego vai crescer, enquanto na pesquisa anterior o índice era de 36%. Segundo o instituto, 38% acreditam que o poder de compra do salário vai cair, aumento de 11 pontos percentuais em relação ao último levantamento.